Perguntas e Respostas

1. Esta listagem é verdadeira?
R: Sim, as três listas disponibilizadas são verdadeiras e foram obtidas de funcionários da própria instituição. Inclusive, foram produzidas para controle interno, ao fim do ano de 2007. Tão inabalável era a confiança dos usurpadores da riqueza do povo de Campos que sequer deram-se ao trabalho de assegurar que essa lista viria a público.


2. Não é proibida a divulgação de nomes e proventos?
R: Não. Não se esqueça que o dinheiro utilizado para pagar esses funcionários é seu, é nosso. Todos queremos saber o que estão fazendo com nosso dinheiro. Os funcionários terceirizados que realmente trabalham e estão de acordo com a ética e com a moral não devem ter razões para se indignar com a divulgação: pelo contrário. Desde que a corrupção generalizada instituída por Arnaldo Vianna e seu sucessor Alexandre Mocaiber tomou conta da Prefeitura de Campos, ser funcionário do serviço público virou motivo de vergonha para muitos - sempre suspeitos de irregularidades, tão grave e pesado é o clima e a suspeita da população em relação à política.

Afinal de contas, você não pagaria o salário de um funcionário que não trabalha, como também não pagaria R$ 10.000,00 (dez mil reais) por um serviço que vale dez vezes menos, não é verdade?


3. Por que tantos funcionários?
R: Porque a máquina governamental ganha eleições. Nas últimas 3 eleições (Arnaldo Vianna, Campista, Mocaiber), o grupo que controlava a Prefeitura Municipal de Campos conseguiu eleger seu candidato. Qual é o segredo? A dependência da "esmola" do governo, afinal, os funcionários terceirizados são informados de que, caso o candidato do governo perca a eleição, todos serão demitidos - e isso é o suficiente para mobilizar não só o voto dos funcionários, mas de seus familiares, amigos etc.

Logo, cada nome na lista não representa apenas um voto para o candidato apoiado pelo prefeito, mas vários!


4. Os funcionários terceirizados são os culpados?
R: De uma certa forma, sim. Mas devemos imaginar a cena: você, adulto desempregado, que não teve educação de qualidade fornecida pelo governo - que é um direito de todo cidadão - , ao ver sua família passar por dificuldades, sem perspectiva alguma de melhorar de vida num trabalho digno, recebe à porta um sujeito que promete salário, num emprego estável e com pouco serviço. É uma proposta tentadora, não?

Então devemos pensar: quem é o culpado? Os políticos que exploram a miséria da população, ou o miserável que não vê perspectiva e aceita trabalhar em situação irregular?

Mas não se iludam: não são esses indivíduos feitos de massa de manobra geram rombo no Orçamento da cidade e escoam o dinheiro que deveria ser investido em educação, saúde, transporte, emprego e infra-estrutura. Os super-salários vão para os funcionários fantasmas, para os filhos dos secretários, para os "amigos do rei". Não pense que é o João, auxiliar de serviços gerais que acorda às 5:00 da manhã para pegar seu ônibus que ao fim do mês vai olhar R$ 10.000,00 no seu contra-cheque: é o político e seus cúmplices que desfilam de Hillux pela cidade que vão gastar o nosso dinheiro.


5. Quarenta por cento dos funcionários foram demitidos. Os super-salários acabaram?

R: De maneira alguma! Seria até ingenuidade pensar que os achacadores se conformariam em "largar o osso". As demissões foram meticulosamente calculadas para causar o impacto necessário: colocar na rua quem trabalhava e deixar que os demitidos fizessem o trabalho para os barões, afinal, ninguém gosta de saber que um pai de família está sem emprego, e, à primeira vista, qualquer solução para este problema é uma saída aceitável - até mesmo a recontratação deles.

Não se enganem!

A demissão dos funcionários que cumpriam seu ponto e ganhavam um salário justo - e não os varios zeros no contra-cheque - só interessa àqueles que divulgam aos quatro ventos que farão a recontratação de todos eles; essa abordagem só interessa aos candidatos da situação, ao prefeito Alexandre Mocaiber e ao deputado Arnaldo Vianna.


6. Qual é a solução?
R: A solução é uma completa mudança de paradigmas nessa cidade: não há modo de continuar jogando no lixo centenas de milhões de reais que, nas mãos de políticos compromissados, com projetos para o desenvolvimento da cidade, teriam feito de Campos um pólo de excelência e referência no Brasil.

É preciso investir com seriedade, é preciso promover concurso público, é preciso tratar o dinheiro dos royalties como uma riqueza de todos - e, nunca, jamais, como pote de ouro que deve ser rateado entre uma quadrilha de saqueadores.

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